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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Ponto de Cultura Arte que Transforma APRESENTA:


Ponto de Cultura Arte que Transforma APRESENTA:


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Inauguração da Sala do Artista Popular na UFMT


Ontem (30/01) foi inaugurada a Sala do Artista Popular no museu de Cultura Popular na UFMT. Reuniu-se no espaço, fazedores da cultura popular do segmento de redes, cerâmicas e Viola de Cocho. Antes da abertura, o grupo Coração Franciscano apresentou o Siriri e as autoridades da UFMT e o Secretário de Estado de Cultura de Mato Gosso, Oscemário Daltro que dedicou sua fala a parabenizar pela atitude e preocupação para com a cultura do Estado de Mato Grosso.

A exposição conta com 13 violas confeccionadas em municipios do Vale do Rio Cuiábá podendo-se destacar: Cuiabá, Nobres, Rosário Oeste, Nossa Senhora do Livramento, Santo Antônio do Leverger, Diamantino, Chapada dos Guimarães. Além da Viola de Cocho, as redes cuiabanas de Campo Limpo e a cerâmica de São Gonçalo Beira Rio, estarão na galeria até o dia 30 de Outubro de 2010.





segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Grupo de SiririNhana Santa homenageia o Pontão no 9º Festival Cururu Siriri

O Grupo infantil de Siriri Nhana Santa de Várzea Grande homenageou no dia 24 de Setembro o Pontão de Cultura Viola de Cocho no evento 9º Festival Cururu Siriri de Mato Grosso.
As coordenadoras do grupo, Edenil e Michele decidiram homenagear ao projeto que está ajudando na salvaguarda e na valorização da cultura regional, principalmente do Cururu e do Siriri.
A homenagem serviu de divulgação do projeto para mais de 10 mil pessoas que assistiam ao espetáculo na ACRIMAT.
O grupo trazim em seu andor, a réplica de duas Violas de Cocho. Outro elemento representativo do projeto era uma tora de madeira, representando uma ximbuva - árvore que origina a viola - com uma pequena viola de cocho confeccionada ao topo.

Grupo Quilombola de Mata Cavalo no 9º Festival Cururu Siriri de Mato Grosso

A Primeira dama de Cuiabá, Roseli Barbosa, acompanhada por Francisco Vuolo (direita) e o Secretário de Estado de Cultura de Mato Grosso Oscemário Daltro (esquerda) visitam o camarim dos Quilombolas de Mata Cavalo


Único grupo do Estado de Mato Grosso originado em Quilombo, na localidade de Nossa Senhora do Livramento, o grupo Quilombola de Mata Cavalo apresentou-se ontem (domingo, 26) no último dia do 9º Festival Cururu Siriri de Mato Grosso que aconteceu no parque de Exposição Jonas Pinheiro na ACRIMAT.
A apresentação durou cerca de 20 minutos, tempo suficiente para tirar aplausos dos mais de 10 mil pessoas presentes no evento
O grupo Quilombola de Mata Cavalo surgiu em 2004 e os mais de 30 participantes ensaiam no próprio quilombo localizado a 20 km de Nossa Senhora do Livramento na zona rural do município
Devotos de São Benedito, trouxeram consigo, uma réplica de 1,80 metros do Santo com participação de representantes do Congo de Mata Cavalo.




De raiz, o grupo se mantém fixa à tradição primária, motivo este que faz do grupo ser um dos mais adorados pelos próprios grupos de Cururu e Siriri quanto do público. A simplicidade das roupas, de ritmo acelerado, o Quilombola de Mata Cavalo tem como característica diferencial a historacidade e a importância do seu nome em momento histórico de Mato Grosso.
Quilombo de Mata Cavalo surgiu no ano de 1893 e até hoje mantém-se substancial às necessidades da terra. Local de refúgio de negros escravos, hoje o Quilombo de Mata Cavalo representa a força e a coragem dos negros mato-grossenses.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Com muita fé e alegria aconteceu a abertura do Festival

Flor do Jardim

Esperança

Bico de Prata


Ontém as 2o horas um local que dava lugar a shows nacionais, cedeu espaço para a realização do maior evento de expressão artístico cultura de Mato Grosso. Na arena da ACRIMAT foi montada a ARENA SIRIRI CURURU que foi palco de apresentação de 9 grupos sendo um dele, uma roda (função) de Cururu. Homens que tocam, celebram, como o tema, fé e alegria, expressam em toadas nas violas e nos ganzás, a expressão de toda a sentimentalidade regional desta movimento cultural geniunamente matogrossense.
Foram 8 apresentações, cada uma em sua particularidade de ritmo, expressão, cores e devoções religiosas. Grupos especiais como o do ALUNOS DA APAE que aprendem e dançam o Siriri como atividade artística e física dançaram e louvaram o seu santo de devoção sem nenhuma vergonha e com toda vontade de mostrar aos presentes que ser especial não é nenhuma bareira para as aprendizagens.
Logo em seguida o grupo da 3ª idade de Cáceres, denominado GUATÓ apresentou-se vestidos de algodão cru além de entrarem com elementos da natureza cacerence, o índio e a onça.
A diversidade dos grupos foi uma surpresa para todos. Vindos lá de São Pedro de Joselância/Barão de Melgaço, o grupo CUPADRE MANÉ DA ROÇA "surpreseou" as mais de 04 mil pesoas presentes na cerimônia de abertura quando adentrou ao palco com lindos e gigantescos Bonecões dançando o Siriri.
CUIABANINHOS DIGORESTE, FLOR DO JARDIM, BICO DE PRATA, FLOR DE LARANJEIRA e ESPERANÇA grupos infanto-juvenis que com todo pique, toda energia contagiou o público com muita alegria que pareciam que estavam ali para se divertir. Não havia expresso entre as suas faces, nervosismo, anciosidade entre os grupos o que tornava cada apresentação mais sutil e prazerosa de se ver.

Serão 4 dias que15 municípios de Mato Grosso se encontram para celebrar o que melhor fazem: a Cultura regional que é um bem imaterial e desenvolve, fortalece, revigora as pessoas e a sociedade.
Bonecos Cumpadre Mané da Roça de São pedro de Joselândia-MT
Flor de Laranjeira
Cuiabaninhos Digoreste

Grupo Guató

Alunos da APAE

Dona Domingas Leonor da Silva, presidenta da Federação Matogrossense de Cururu e Siriri

O dia de ontem (23/Set) foi o dia da maior provação para a FEDERAÇÃO que com toda alacridade pode degustar o prazer de realizar um evento tão exaltado, grandioso que é o Festival Cururu Siriri

Cascata de luz na cerimônia de Abertura


Roda de Cururueiros dos municípios de Nossa Sraª do Livramento, Cáceres e Várzea Grande

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

CURURU, SIRIRI E ALÉM DANÇA

Grupo Quilombola da Comunidade Mata Cavalo de Nossa Sraª do Livramento-MT


Para quem nunca presenciou esta manifestação artística que neste ano apresentará o tema FÉ E ALEGRIA, será uma ótima oportunidade de conhecer, vivenciar e promover o manifesto artístico popular de Mato Grosso. Outro fato relevante é que a promoção e realização são da Federação Mato-grossense de Cururu e Siriri, fato este primário dentre outros festivais já realizados no Estado de Mato Grosso.

Quando se soube que a ARENA CURURU SIRIRI seria montada no parque da ACRIMAT, sentimos que esta já seria uma mudança de um evento e dentro dele, a mudança de toda uma estratégia que, caso fosse corriqueiro como de todos os anos, aconteceria no Museu do Porto. Não estou aqui desqualificando o local, mas sim alertando para que os eventos culturais devam ter o mesmo olhar, o mesmo carinho que qualquer outro evento de porte nacional e por que não internacional?

A divulgação da cultura mato-grossense é clara, lógica. Percebe-se a vontade de propagar a beleza e o suor que a salvaguarda da cultura popular sofre. São passos lentos, mas que com segurança, apoio e parcerias, estão sendo bem pisados. É de extremo valor as parcerias realizadas para a efetivação deste evento que requer toda e qualquer importância e interesse de órgãos públicos, privados e sociedade.

Além da dança, o Festival ainda integra outros manifestos da cultura de Mato Grosso utilizando-se do sabor gastronômico e do próprio artesanato que são a cara do Estado. Não é difícil e tampouco surreal reconhecer uma cerâmica do São Gonçalo assim como qualquer outra cerâmica. Por ser da nossa terra, temos o respeito e a audácia em reconhecer o que é nosso. Audácia sim, pois quanta gente se envergonha da própria cultura?

Cuiabanos, dia 23 é a grande oportunidade de conhecer o trabalho, a dedicação, a criatividade e a devoção religiosa que mais de 30 grupos apresentarão em uma arena estruturada para que sejam não somente o centro das atenções, mas um exemplo vivo, registrado de um povo que dá o sangue, a vida para salvaguardar um bem imaterial. A nossa Cultura.





Lívia Mendonça, Marqueteira e adoradora da cultura popular.

Pontão de Cultura Viola de Cocho.

65. 9976-7868.