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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

CURURU, SIRIRI E ALÉM DANÇA

Grupo Quilombola da Comunidade Mata Cavalo de Nossa Sraª do Livramento-MT


Para quem nunca presenciou esta manifestação artística que neste ano apresentará o tema FÉ E ALEGRIA, será uma ótima oportunidade de conhecer, vivenciar e promover o manifesto artístico popular de Mato Grosso. Outro fato relevante é que a promoção e realização são da Federação Mato-grossense de Cururu e Siriri, fato este primário dentre outros festivais já realizados no Estado de Mato Grosso.

Quando se soube que a ARENA CURURU SIRIRI seria montada no parque da ACRIMAT, sentimos que esta já seria uma mudança de um evento e dentro dele, a mudança de toda uma estratégia que, caso fosse corriqueiro como de todos os anos, aconteceria no Museu do Porto. Não estou aqui desqualificando o local, mas sim alertando para que os eventos culturais devam ter o mesmo olhar, o mesmo carinho que qualquer outro evento de porte nacional e por que não internacional?

A divulgação da cultura mato-grossense é clara, lógica. Percebe-se a vontade de propagar a beleza e o suor que a salvaguarda da cultura popular sofre. São passos lentos, mas que com segurança, apoio e parcerias, estão sendo bem pisados. É de extremo valor as parcerias realizadas para a efetivação deste evento que requer toda e qualquer importância e interesse de órgãos públicos, privados e sociedade.

Além da dança, o Festival ainda integra outros manifestos da cultura de Mato Grosso utilizando-se do sabor gastronômico e do próprio artesanato que são a cara do Estado. Não é difícil e tampouco surreal reconhecer uma cerâmica do São Gonçalo assim como qualquer outra cerâmica. Por ser da nossa terra, temos o respeito e a audácia em reconhecer o que é nosso. Audácia sim, pois quanta gente se envergonha da própria cultura?

Cuiabanos, dia 23 é a grande oportunidade de conhecer o trabalho, a dedicação, a criatividade e a devoção religiosa que mais de 30 grupos apresentarão em uma arena estruturada para que sejam não somente o centro das atenções, mas um exemplo vivo, registrado de um povo que dá o sangue, a vida para salvaguardar um bem imaterial. A nossa Cultura.





Lívia Mendonça, Marqueteira e adoradora da cultura popular.

Pontão de Cultura Viola de Cocho.

65. 9976-7868.

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